Tempo de leitura: 6 minutos
Após vários meses de isolamento social e despedidas dolorosas dos nossos entes queridos que faleceram, as informações sobre a segunda onda da pandemia do novo coronavírus na Europa e o aumento das médias móveis de mortes e novos casos de Covid-19, muitas pessoas, no Brasil, estão repensando as comemorações ou, pelo menos, os encontros com os familiares e amigos no Natal deste ano.
O povo brasileiro não está recebendo o suporte necessário. Estão todos exaustos, esgotados e sem apoio de uma política séria de autoridades municipais, estaduais e do governo federal.
As reuniões familiares, certamente, precisam se adequar ao “novo normal”. As regras de distanciamento devem ser colocadas em prática assim como o uso de máscaras. Evitar aglomerações é fundamental neste momento de segunda onda da pandemia. O importante é preservar agora para curtir depois junto a todos os nossos familiares.
Natal na pandemia: sugestões para as festas de fim de ano, em família
É importante que as famílias cumpram os protocolos das autoridades sanitárias como distanciamento e uso de máscaras. O importante é a família negociar como deverá ser o comportamento de cada um nessas festas. É preciso que todos negociem e concordem com determinados comportamentos, que levem em conta que há pessoas que têm uma relação de risco da Covid mais potencial do que outras.
Uma negociação geral de produção de alguns consensos é necessária para evitar constrangimento daqueles que têm menor poder de voto, de fala, dentro da família e eles sintam que é arriscado ir a essas reuniões e simplesmente faltarão às comemorações.
Especialistas dizem que as reuniões familiares de final de ano devem acontecer, mas ressaltam a importância dos protocolos sanitários. Além disso, é melhor estarmos entre os nossos entes queridos, com os devidos cuidados, do que passarmos sozinhos por este período de fim de ano, que muitas vezes pode levar à melancolia, principalmente na situação que estamos vivendo.
Este movimento de buscar o coletivo, estar com pessoas, valorizar o que importa, é positivo e ajuda a enfrentar as adversidades. Fazer um balanço do que é importante, essencial, quem são as pessoas que você quer por perto, são aspectos que precisam ser levados em conta.
Quem prefere manter o isolamento social não está errado. Se você não pode estar presente, mande um abraço pelo WhatsApp. O importante é não se isolar totalmente, não se desconectar das comunidades de referência porque elas são também fonte para nossa saúde mental.
Natal na pandemia: a tristeza e o luto
Para as pessoas que passaram pela perda de um familiar, um amigo por causa da Covid-19, o melhor é vivenciar o luto para melhorar a saúde emocional.
É tempo de falar daqueles que se foram. Então será um Natal que a gente vai sentir mais a falta de um familiar e a falta das despedidas que não se pôde fazer. Pode ser que este seja o Natal mais triste, mas será o momento de nos lembrarmos daqueles que não estão mais com a gente. Vivenciar o luto é o trabalho da família dos que sofreram com uma perda comum e esta lembrança precisa ser feita com palavras e lágrimas.
Natal na pandemia e os protocolos sanitários
Muitas famílias não têm a mínima condição de manter o distanciamento social em função do espaço físico limitado de suas moradias, em relação ao número de pessoas que ali vivem.
No entanto, para aquelas famílias que podem cumprir algumas regras de protocolos sanitários nas reuniões familiares de final de ano, seguem as devidas informações.
- Manter a ceia no fogão ou numa bancada distante da circulação de pessoas para reduzir o contato.
- Não comparecer às festas familiares se tiver algum desses sintomas: febre, dor de cabeça, coriza, diarreia, vômito, manchas no corpo, náusea, falta de ar, dor de garganta e perdas de cheiro e paladar.
- Manter o distanciamento social.
- Evitar beijos e abraços.
- Deixar os sapatos na entrada.
- Abusar do uso do álcool em gel e lavar as mãos, em casos de contatos pessoais.
- Não colocar as mãos no rosto.
- Ficar de máscaras quando estiver no elevador e se não estiver comendo ou bebendo.
- Não compartilhar objetos pessoais como copos, pratos e talheres.
- Pedir que as crianças higienizem as mãos e não compartilhem brinquedos.
- Recomenda-se, para famílias muito grandes, dividir os membros em dois grupos e realizar dois encontros na véspera e no dia de Natal.
- Organizar comemorações com duração e número de pessoas reduzidas em relação a Natais anteriores.
- Restrinja a lista de convidados ao núcleo familiar mais próximo ou que conviveu durante os últimos meses.
- Comemore em ambientes ao ar livre ou com boa circulação de ar.
- Manter os idosos em segurança, eles não precisam ser privados desses encontros, mas devem usar máscara e ficar afastados dos demais.
- Quem estiver em isolamento desde o início da pandemia precisa tomar mais cuidado do que aqueles que já restabeleceram a circulação por determinados lugares.
- O mais indicado é que pessoas acima de 60 anos não estejam presentes do início ao fim da celebração, priorizando o momento da refeição.
- Reflita sobre a distribuição mais adequada dos participantes. Idosos ao redor da mesa e demais participantes em outros pontos pode ser uma saída. Observe sempre a distância segura entre todos.
- Trocar presentes não representa risco.
Natal na pandemia e o momento de reflexão
Apesar de todas as dificuldades, a ocasião pode ser oportuna para refletir sobre o real significado das festas de fim de ano e valorizar o que realmente importa: o convívio, a família e a interação.
As tecnologias podem ajudar a reduzir as distâncias neste Natal. Claro que será diferente do contato presencial, mas devemos usar as ferramentas que temos a nosso favor.
Veja mais detalhes sobre Life Vegan, clicando na imagem abaixo.