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Um grande número de doenças hepáticas podem acometer qualquer indivíduo, incluindo crianças. Entre as mais frequentes temos: hepatites virais, doenças metabólicas, patologias de origem autoimune e hepatopatia alcoólica.
O fígado leva a culpa de todos os exageros que cometemos na vida. A ressaca ou a dificuldade de digestão, comuns quando se come ou bebe demais, em geral são atribuídas ao mau funcionamento do fígado e não aos excessos praticados.
Talvez por isso exista, no mercado, grande quantidade de produtos farmacêuticos oferecidos como hepatoprotetores.
Hepatoprotetores são medicamentos responsáveis por proteger as células hepáticas contra agentes tóxicos. Geralmente agem para estabilizar a membrana do hepatócito, neutralizar os radicais livres, impedir a penetração de substâncias tóxicas no hepatócito ou diminuir a inflamação hepática.
Na verdade, quando o fígado dá sinais de sofrimento, é porque já foi seriamente agredido pelos maus hábitos, sendo impossível fazer uso de um medicamento capaz de ainda protegê-lo.
A hepatopatia alcoólica é a lesão no fígado causada pela ingestão excessiva de álcool. O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (esteatose), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
Quando o álcool é metabolizado no fígado, ele produz substâncias altamente tóxicas. Estas substâncias podem causar inflamação no fígado, um quadro conhecido como hepatite alcoólica. Se essa inflamação persistir cronicamente, surgem cicatrizes no órgão (fibrose). Quando a fibrose é muito extensa, o quadro se caracteriza como cirrose.
Caso haja um diagnóstico de doença hepática alcoólica, é necessário interromper o consumo de álcool. É a única maneira de possivelmente reverter danos ao fígado ou, em casos mais avançados, prevenir que a doença se agrave. Muitas pessoas que param de beber têm melhora dos sintomas em apenas alguns meses.
Pode ser necessária uma dieta especial para reverter deficiências nutricionais que ocorrem frequentemente em pessoas com doença hepática alcoólica.
Para casos graves, o transplante de fígado é a única esperança.
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