A importância do equilíbrio hormonal feminino

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Hormônios são substâncias extremamente importantes para o controle e bom funcionamento do organismo. Cada um deles atua especificamente para regular as várias funções do corpo humano, entre elas, crescimento, desenvolvimento, vida sexual e equilíbrio interno do corpo.

Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios acontecem natural e silenciosamente a ponto de só serem notadas em caso de disfunções ou doenças que afetam a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos.

Mensalmente as mulheres passam por ciclo de variações hormonais que causam incômodos efeitos ao corpo que afetam a rotina, humor e o bem-estar. 

Diferentemente dos homens, o organismo feminino apresenta durante toda a vida ciclos hormonais que comandam seu corpo e que podem causar sintomas indesejáveis como a TPM e as insuportáveis cólicas quando há alguma irregularidade nesse ciclo hormonal. 

Para melhor entender, há quatro tipos de TPM, cada uma delas com predomínio de alguns sintomas:

Tipo A – ansiedade e suas consequências

Tipo B – compulsão alimentar, principalmente por doces e chocolate 

Tipo C – sintomas depressivos, durante os quinze dias antes da menstruação

Tipo D – inchaço e dor nos seios, dores de cabeça, gazes e dores nas pernas 

Isso se não considerarmos que, em alguns casos, existe uma mistura de sintomas dos tipos e alguns que não estão descritos, especificamente, em nenhum deles como baixa produtividade, hostilidade, choro fácil, fadiga, ganho de peso, entre outros.

Os principais hormônios femininos são o estrogênio e a progesterona, que são fabricados nos ovários, entram em atividade na adolescência e sofrem variações constantes durante o dia a dia da mulher.

Alguns fatores que modificam a quantidade de hormônios femininos são a hora do dia, o ciclo menstrual, o estado de saúde, menopausa, uso de alguns medicamentos, estresse, fatores emocionais e gravidez.

Equilíbrio hormonal feminino: os hormônios relevantes para a saúde da mulher

1. Progesterona

Sua função é regular o ciclo menstrual da mulher e preparar o útero para receber o óvulo fertilizado, evitando que seja expulso pelo corpo, sendo por isso, muito importante no processo de gravidez. 

Em geral, os índices de progesterona aumentam após a ovulação, e se houver uma gravidez, eles se mantêm altos, para que as paredes do útero continuem se desenvolvendo. 

Entretanto, se não houver gravidez, os ovários deixam de produzir progesterona, levando à destruição do revestimento do útero, eliminado através da menstruação.

2. Estrogênio

Tal como a progesterona, os estrogênios também são responsáveis pela regulação do ciclo hormonal, durante a idade fértil. 

Durante a puberdade, os estrogênios estimulam o desenvolvimento dos seios e maturação do aparelho reprodutor, assim como o crescimento, e alteram a distribuição na gordura do corpo na mulher, geralmente depositado em torno do quadril, nádegas e coxas.

3. Testosterona

Embora seja mais alto nos homens, a testosterona, em menores quantidades, é um hormônio que também é encontrado na mulher. Este hormônio é produzido nos ovários, ajudando a promover o crescimento muscular e ósseo. 

A mulher nota que possui muita testosterona na corrente sanguínea quando percebe sintomas tipicamente masculinos como presença de pelos no rosto e voz mais grave. 

4. Ocitocina

A ocitocina é um hormônio produzido no cérebro, conhecido também como hormônio do amor por causa de efeitos na melhora do humor, diminuição da ansiedade e deixando a mulher mais aberta a se relacionar com outras pessoas. 

Esse hormônio possui papel importante na hora do parto e durante a amamentação para ajudar na saída do leite.

5. HCG

Este hormônio é produzido nas células que formarão a placenta durante a gravidez, sendo possível inclusive diagnosticar a gravidez com precisão através de exames laboratoriais que examinem as taxas de HCG no sangue. 

Durante a gestação sua produção aumenta para manter os níveis de progesterona no sangue, que aquecem o corpo e mantêm o posicionamento do útero durante a gravidez.

Exames para medir os hormônios

As alterações hormonais colocam em risco a saúde, podendo impedir o desenvolvimento do óvulo e a ovulação e impedir uma gravidez. Por isso, é necessário consultar o ginecologista regularmente e, se preciso, fazer alguns exames. Confira!

Exames de sangue

São importantes para avaliar os níveis de vários hormônios como o estrogênio, progesterona, testosterona, TSH, que é um hormônio produzido na tireoide e que influencia o ciclo menstrual, LH e FSH, que são hormônios relacionados com o funcionamento dos ovários.

Ultrassom pélvico

Recomendado para observar se há alguma anormalidade nos órgãos reprodutivos, especialmente no útero e nos ovários;

Para cada exame, pode ser necessário um preparo específico, por isso deve-se falar com o médico na altura da marcação, para saber se é necessário fazer o exame numa altura específica do ciclo menstrual ou em jejum, por exemplo.

Conheça os hormônios na gravidez

No período da gravidez, não acontece a redução dos hormônios, que costuma acontecer no fim do ciclo menstrual, por isso não ocorre o período menstrual. Sendo assim, um novo hormônio é produzido, o HCG, que estimula os ovários a produzir níveis mais altos de estrogênio e progesterona, que são imprescindíveis para manter a gravidez. Por essa razão, a maior parte dos testes de gravidez consiste na detecção deste hormônio na urina.

Após o quarto mês de gravidez, a responsabilidade da produção da maior parte de estrogênio e progesterona fica por conta da placenta. Esses hormônios engrossam o revestimento do útero, aumentam o volume de sangue circulante, e relaxam os músculos do útero o suficiente para abrir espaço para o bebê se desenvolver.

Próximo ao parto, são produzidos outros hormônios para ajudar o útero a se contrair durante e depois do trabalho de parto, além de estimular a produção e liberação de leite materno.

Entenda sobre os hormônios na menopausa

A menopausa ocorre no momento em que os ciclos menstruais deixam de existir, por volta dos 50 anos de idade. É um processo bem natural que acontece por causa da diminuição da produção de hormônios, podendo causar sintomas como alterações do sono, fadiga, secura vaginal, alterações de humor, alteração do peso, entre outros.

Após a menopausa, o risco de certas doenças se desenvolverem é bem maior, como por exemplo doença cardiovascular, osteoporose ou incontinência urinária, sendo importante perceber os benefícios e riscos de uma terapia de substituição hormonal, que pode melhorar os sintomas e prevenir doenças.

A menopausa não requer tratamento, porém caso os sintomas fiquem insuportáveis, o médico pode recomendar alguns tratamentos. Confira!

  • Terapia hormonal de substituição: bastante eficaz para aliviar os sintomas na menopausa.
  • Estrogênio vaginal: ajuda a diminuir a secura vaginal, podendo ser administrado localmente na vagina com um creme, comprimido ou anel.  Este tratamento libera uma pequena quantidade de estrogênio, que é absorvido pelo tecido vaginal, podendo aliviar a secura vaginal e alguns sintomas urinários.
  • Antidepressivos de dose baixa: assim como os inibidores da recaptação da serotonina, eles ajudam a reduzir as ondas de calor na menopausa e alterações bruscas de humor.
  • Gabapentina: este remédio é útil em mulheres que não podem usar a terapia com estrogênio e naquelas que também têm ondas de calor noturnas.
  • Medicamentos para prevenir ou tratar a osteoporose, como vitamina D ou suplementos que ajudem a fortalecer os ossos.
  • O Yoga, ao estimular as glândulas e o sistema reprodutor feminino, tem sido útil no equilíbrio hormonal de todas as mulheres, principalmente para as que estão na menopausa ou possuem alguma forma de desequilíbrio hormonal, como a menopausa precoce, e sintomas como a irritabilidade, sensações de calor alternadas, angústia e ansiedade, hipertireoidismo e hipotireoidismo. A reposição hormonal pode acontecer de forma natural através de suplementos alimentares como a lectina de soja ou a isoflavona de soja, ou mesmo com chás de plantas como erva-de-são-joão ou árvore-da-castidade. 

Efeito de hormônios femininos em homens

Os homens, que se identificam como mulheres (trans), podem usar hormônios femininos, no entanto, seu uso deve ser orientado por um endocrinologista. 

Normalmente, os homens produzem estrógeno e progesterona, só que em quantidade muito baixa, sendo o hormônio prevalente a testosterona, que é o que garante as características masculinas. 

Caso o homem opte por usar anticoncepcional feminino, por exemplo, que contém elevadas concentrações de estrógeno e progesterona, pode ocorrer:

  • Redução do tamanho dos testículos e do pênis
  • Impotência sexual
  • Acúmulo de gordura no quadril, coxas e nádegas
  • Diminuição da massa muscular, ganho de peso e dificuldade para emagrecer
  • Crescimento mais lento dos pelos
  • Diminuição da produção de testosterona
  • Diminuição da produção de espermatozoides
  • Aumento gradual das mamas

Apesar de surgirem várias características femininas, algumas características masculinas ainda podem persistir, como o pomo-de-adão, timbre vocal e estrutura óssea. Além do mais, o uso contínuo dos hormônios femininos por homens pode elevar as chances de osteoporose e do aumento do colesterol, favorecendo a aterosclerose.

A diminuição da testosterona na mulher

Várias disfunções acometem o organismo feminino quando o nível de testosterona é baixo. São alguns dos sinais mais frequentes o cansaço, baixa da libido, depressão e um desânimo inexplicável diante da vida.

A cerne do problema está disfunção hormonal. Fatores como estresse, uso de contraceptivos, o sedentarismo e a má alimentação são as principais causas da baixa testosterona em mulheres.

Mediante avalição médica, o problema pode ser resolvido com a reposição de testosterona, que pode ser uma terapia para resolver os baixos níveis de testosterona e outros hormônios que possam estar com deficiência no organismo.

Distúrbios hormonais que afetam as mulheres

Após o início do ciclo menstrual na adolescência, este processo costuma-se repetir mensalmente no corpo da mulher, com a descamação do tecido que envolve a cavidade do útero, que se desprende uma vez que não ocorreu a fertilização do óvulo. Considera-se uma menstruação normal quando ela:

  • Tem duração entre dois a sete dias.
  • Intervalo a cada 21 a 35 dias, nas adolescentes até 45 dias
  • Um volume aproximado de até 80 ml por ciclo.
  • Problemas podem ocorrer como atrasos constantes entre um ciclo e outro, excesso ou falta de fluxo menstrual e a incidências de cólicas menstruais, que são algo normal do organismo da mulher. No entanto, devem ser investigadas caso durem por muito tempo ou sejam muito intensas, podendo ser sinal de doenças como a endometriose ou de desenvolvimento de cistos.

Variações e disfunções hormonais podem causar diversos efeitos em todas as etapas da vida da mulher. Confira!

Espinhas, ganho de peso, aumento de pelos no corpo

O excesso de testosterona influencia no crescimento de pelos no rosto, aumenta a quantidade de espinhas, causa queda de cabelo, aumento de estresse e agressividade e contribui para o aumento do peso. Isso pode acontecer devido a doenças como a Síndrome de Ovário Micropolicístico (SOP) e o câncer de ovário.

TPM e aumentos no nível de estresse e ansiedade

A TPM é uma parte do ciclo menstrual das mulheres que causa efeitos no corpo e na mente, afetando seu humor e se manifestando através de vários sintomas diferentes, variando de mulher para mulher. A variação constante das taxas de estrogênio e progesterona no corpo causam a TPM. Ambos os hormônios caem a níveis próximos a zero quando se aproxima da menstruação, produzindo os sintomas sentidos pelo corpo. 

Essa queda também afeta a produção de outros hormônios, como a serotonina, isso gera sintomas de ansiedade, depressão e estresse sentidos durante a TPM. 

É sabido que há mulheres que têm maior propensão a desenvolver ansiedade e depressão justamente por conta dessa variação hormonal que acontece periodicamente durante todas as etapas da vida da mulher, da puberdade até a menopausa.

Importância do equilíbrio hormonal

Quando os níveis de testosterona estão normais, são favorecidos a capacidade de memória, de ganho de massa muscular diante de atividades físicas, aumento da massa óssea e a saúde do coração, entre outros.

Vale dizer que o maior problema da testosterona em mulheres não é o excesso, mas sim a falta.

Ao regular os níveis, os sintomas da depressão praticamente desaparecem, evitando o uso de medicamentos antidepressivos que podem trazer efeitos colaterais indesejados.

Portanto, diante de sintomas de que a testosterona está baixa, é recomendada uma rigorosa avaliação médica para que seja indicada uma reposição hormonal adequada. A reposição de hormônios realizada de forma profissional não oferece risco algum à mulher.

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