A importância da testosterona no organismo feminino

A testosterona também está presente no organismo da mulher, mas em pequena quantidade. Nas pessoas do sexo feminino, o hormônio é produzido nos ovários e nas glândulas suprarrenais, tendo entre suas funções auxiliar o processo de reprodução.

Ela é importante no período da ovulação, porque aumenta a libido, fazendo com que a mulher tenha mais estímulos sexuais. Este hormônio também aumenta a massa muscular, a disposição física e o emagrecimento.

Tomar testosterona para melhorar condicionamento físico na academia ou ficar mais disposta para o dia a dia não é recomendado. O uso do hormônio só é recomendado após diagnóstico clínico e a mulher deve apresentar três dos seis sintomas: redução significativa de interesse sexual; redução de pensamentos ou fantasias sexuais; falta de iniciativa sexual ou recusa da iniciativa do(a) parceiro(a); redução de excitação durante o ato sexual; falta de resposta a estímulos sexuais auditivos ou visuais; e redução da sensação de prazer na região genital. Estes sintomas devem ter duração de pelo menos seis meses e estar incomodando a paciente.

Testosterona no corpo da mulher 

A testosterona é essencial à vida masculina e feminina. 

Embora o organismo feminino tenha uma concentração menor de testosterona do que no organismo masculino, a importância de contar com os níveis adequados continua fundamental.

A execução de diversas funções metabólicas em mulheres depende também da testosterona. 

Funções da testosterona no corpo feminino

A testosterona é produzida pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais no corpo feminino. Apesar da concentração ser mais baixa, deve-se manter seus níveis equilibrados.

Confira algumas das funções que dependem do equilíbrio da testosterona!

• Libido
• Aumento da massa óssea
• Manutenção da saúde do coração
• Ganho de massa muscular diante da atividade física
• Energia e disposição.

O sentimento de vitalidade nada mais é que o mero reflexo do equilíbrio hormonal e a testosterona também deve ser incluída.

Efeitos da falta de testosterona

Em níveis baixos, a testosterona feminina acarreta uma série de problemas para o organismo.

O desânimo costuma ser o primeiro sinal. Se a vitalidade reflete os bons níveis hormonais, a sensação de apatia também reflete algo não muito bom.

Juntamente com esse desânimo, chegam o cansaço frequente e a baixa libido. Um sintoma acarreta o outro, e com certeza, estão relacionados. No entanto, quando essas mulheres buscam auxílio, a maioria das vezes recebem receitas de medicamentos que atuam no sistema nervoso central, mascarando os problemas sem resolvê-los.

É comum que esses sintomas sejam associados a questões psicológicas. Entretanto, é fundamental que sejam investigados mais a fundo. Afinal, a saúde é reflexo de um todo.

Além do mais, a falta de testosterona traz outras consequências para a saúde. Confira!

• Perda e/ou dificuldade de ganho de massa muscular.
• Ganho de gordura.
• Perda de massa óssea.
• Sensação de apatia, com menos energia para as atividades habituais
• Preguiça, fraqueza, dificuldade em fazer as tarefas diárias.
• Falta de iniciativa e decisão.

Esses são os sinais que costumam aparecer principalmente durante a menopausa. Presume-se que as mulheres nessa fase da vida apresentem esses sintomas, que podem estar associados à baixa testosterona.

No entanto, não é só isso. O desequilíbrio hormonal pode acontecer em diferentes fases da vida da mulher. Outros fatores para a baixa testosterona podem ser o uso de anticoncepcional hormonal, antidepressivos, problemas nos ovários, estresse excessivo, artrite e anorexia.

Para amenizar esses sintomas, a melhoria nos hábitos de vida, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos pode auxiliar a retomar os bons níveis de testosterona.

O ideal é que, diante desses sinais, as causas sejam investigadas com detalhes. Somente um médico pode avaliar a necessidade de tratamento com doses individuais e personalizadas. Consulte um profissional da saúde e tire suas dúvidas.

O que acontece, no organismo feminino, se há diminuição ou aumento de testosterona?

Testosterona alta na mulher significa que a saúde está em baixa

A libido feminina é bem complicada e não depende direta ou indiretamente dos níveis de testosterona. Fatores emocionais, físicos e ambientais podem influenciar no desejo feminino. A dosagem da testosterona na mulher só deve ser solicitada quando houver suspeita de níveis altos. 

Podem causar o excesso de testosterona: síndrome dos ovários policísticos, problemas nos ovários e nas glândulas adrenais, como tumores e hiperplasias. No entanto, o uso abusivo desse hormônio é a causa mais comum do excesso de testosterona atualmente.

Mulheres que fazem uso de Testosterona podem sofrer com efeitos colaterais indesejados como acne, excesso de pelos, queda de cabelo, aumento do risco cardiovascular, engrossamento da voz, aumento do clitóris, além de dependência psicológica como depressão após a retirada, transtorno da imagem corporal e transtornos alimentares. Esses sintomas são o sinal de alerta para dizer que a mulher deve procurar uma avaliação endocrinológica a fim de investigar a causa, se pelo uso abusivo ou por alguma doença e buscar a melhor forma de tratamento. 

Usar testosterona com finalidades estéticas ou esportivas não é indicado por evidências científicas e pode causar danos à saúde da mulher no curto e longo prazo. 

A única indicação atual para o uso da testosterona é a Síndrome da excitação e do Desejo Sexual Hipoativo, patologia essa que precisa ser bem caracterizada pelo seu médico. Se forem confirmados todos os critérios, inclusive sofrimento pessoal decorrente dessa falta de desejo, aí, sim, poderá ser realizado um teste terapêutico com o uso da testosterona devidamente monitorado e avaliado. 

Há muitos estudos sendo desenvolvidos, sobretudo entre as indústrias farmacêuticas, que procuram criar uma projeção dos efeitos da queda do hormônio sexual masculino, tanto em homens quanto em mulheres. 

O impacto da testosterona baixa

Não é apenas o homem que sofre quando o nível de hormônio sexual masculino está baixo. 

As mulheres também podem ter problemas na saúde mental como depressão, baixa libido, problemas na concentração, entre outros.

Além disso, uma mulher com baixos níveis deste hormônio também pode ter ossos mais fracos, consequentemente, o risco de fraturas acaba aumentando. 

O problema é que um dos sintomas da menopausa é, justamente, a osteoporose, em que os ossos ficam fracos e porosos. 

Tratamento com testosterona injetável

A solução injetável precisa ser criteriosa. Por ser um tratamento intramuscular, é importante que a reposição hormonal seja administrada por um médico profissional. 

Cada vez mais, nos últimos anos, pessoas têm utilizado a terapia de testosterona. Isso tem preocupado os médicos, visto que é preciso fazer um teste que possa comprovar a deficiência desse hormônio. 

Confira os efeitos colaterais!

• Hepatite medicamentosa, pois o fígado fica sobrecarregado.
• Mutação celular que pode ocasionar em câncer do fígado.
• Risco de câncer de mama e do endométrio.
• Aumento da pressão arterial.
• Risco de doenças cardíacas. 
• Acne no rosto e no corpo.
• Calvície.
• Hormônio em excesso causa tendinite e aumenta o risco de ruptura dos tendões. 

Nas mulheres, os sintomas ainda incluem:

• Masculinização dos ovários.
• Aumento do clitóris.
• Engrossamento da voz. 

Se o tratamento for feito corretamente, vários sintomas da deficiência são revertidos: o humor melhora, o desejo sexual melhora consideravelmente, a capacidade cognitiva também fica otimizada e há uma grande diferença no condicionamento físico. 

Alguns estudos comprovaram que a perda de peso também é um efeito benéfico da reposição do hormônio sexual masculino. 

Em resumo, qualquer tratamento que seja, especialmente quando envolvem hormônios, devem ser realizados sob prescrição médica e apenas se houver uma necessidade comprovada por exames.  

Lembrando que alguns efeitos do excesso do hormônio podem ser irreversíveis, mesmo que você pare de tomar. 

Tanto os homens quanto as mulheres precisam dos níveis adequados do hormônio para que o seu organismo se desenvolva e funcione adequadamente. 

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