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A dengue é uma doença causada por um vírus e pode ser extremamente aguda e atinge o mundo todo. A patologia é transmitida pelo mosquito cientificamente conhecido como Aedis aegypti, que costuma ser encontrado com mais frequência em áreas tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil, por exemplo.
De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita-se que entre 50 a 100 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus da dengue no mundo todo, exceto no continente europeu. Conforme a OMS, aproximadamente 550 mil pacientes precisam ser hospitalizados e em torno de 20 mil doentes morrem ao contrair o vírus.
Podemos encontrar quatro tipos de dengue diferentes – DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4. E quando uma pessoa contrai o vírus da dengue ela passará a ter uma imunidade relativa a outro determinado tipo de sorotipo.
A dengue é uma doença potencialmente grave que pode chegar à dengue hemorrágica que é caracterizada por forte hemorragia (sangramento) e quedas de pressão arterial e, consequentemente, o paciente corre risco de morte.
A melhor maneira de combater a dengue é atuando de forma preventiva, ou seja, evitando que o mosquito prolifere. E, acredita-se que o Aedis aegypti veio para o Brasil através dos navios negreiros, já que os primeiros pacientes a apresentarem quadro de dengue foram os africanos. Logo no início do século 20, o médico Oswaldo Cruz implementou um programa de combate à esse mosquito devido aos casos de febre amarela, e, diante desse fato, a dengue foi erradicada do país durante a década de 1950.
Conforme dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a primeira ocorrência de dengue no Brasil, comprovada por exames laboratoriais, ocorreu entre as décadas de 1981-1982 em Boa Vista (PR).
Porém, a dengue voltou com força total para o país na década de 1980 e até o momento já contaminou mais de 587 mil pessoas. E, se não houver os cuidados necessários para o combate ao mosquito a tendência é que a doença deixe de ser um surto (termo usado para identificar quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou sanitárias) e passe a ser um caso descontrolado de epidemia (surto periódico de uma doença infecciosa em dada população e/ou região).
Dengue clássica
É a forma mais branda da doença e pode, na maioria das vezes, ser confundida com uma gripe ou um simples resfriado. O início é rápido e o paciente pode apresentar quadros de febre alta que variam entre 38 e 39 graus, dores de cabeça, dores musculares e nas articulações, indisposição, náusea, vômito, diarreia, entre outros.
Dengue hemorrágica
O paciente sofre graves alterações na coagulação sanguínea e se não for diagnosticada e tratada com rapidez e eficácia o indivíduo pode ir a óbito. Esse tipo de dengue é mais comum quando a pessoa já foi infectada por duas ou três vezes. Os primeiros sintomas se parecem muito com o da dengue clássica e, somente, após o quarto ou quinto dia o paciente começa apresentar um quadro hemorrágico. O paciente tem alterações graves na pressão que chega a cair no seu limite e pode levar à pessoa a ter tonturas e a cair.
Síndrome do choque da dengue
Essa é a parte mais séria da doença, o paciente apresenta grande queda ou mesmo ausência de pressão arterial, seguida por inquietação, perda de consciência, palidez.
Esse paciente pode vir a ter sérias consequências cardiológicas e respiratórias, além disso, pode apresentar hemorragia digestiva, derrame pleural e insuficiência hepática. E, se não for tratada, urgentemente, o paciente pode morrer em poucos dias.
A dengue tipo 4 é a mais rara no Brasil, porém, alguns casos têm aparecido com mais frequência nesses últimos anos. Não é o tipo mais grave da doença e pode apresentar os mesmos sintomas das outras.
Sendo difícil de detectar e diferenciar em muitos casos. Mas, quando uma pessoa pega o vírus mais de uma vez a tendência é que ela vá criando imunidade aos outros e cada vez que ela adquirir a doença, ela pode ser mais grave.
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